sábado, 1 de junho de 2013

Marcas de outra vida

Há pouco tempo atrás eu nem imaginava que poderia escrever alguma coisa interessante. (risos). Hoje venho apresentar meu terceiro livro: Marcas de outra vida. Ainda não tenho previsão de lançamento.


Apresentação


                Quantas vidas nos cercam? Quantas destas marcam a nossa vida? E será que tivemos ou teremos outras vidas além desta que estamos desfrutando? São tantas perguntas, tantos mistérios que cercam a nossa existência, e que faz com que estejamos em constante busca destas respostas. Mas, quem detém a verdade absoluta sobre os mistérios da vida e da morte? Temos ensinamentos, estudos, muita coisa fundamentada por estes caminhos. Temos também, e creio ser a principal, os ensinamentos baseados em nossa fé e doutrina religiosa, que são fatores inquestionáveis aos olhos de muitos, mesmo porque a fé de cada indivíduo não deve ser questionada e sim respeitada.
Se você acredita que subir num coqueiro de 15 metros de altura te trará saúde e prosperidade, faça isso, desde que não precise pisar no seu semelhante para ter o sucesso esperado. Respeitar a cresça ou a falta dela nas pessoas que dividem este mundo conosco é o mínimo que podemos fazer para a construção de uma sociedade mais harmônica, onde as pessoas não sejam avaliadas pela sua religiosidade, biótipo, ou outro fator qualquer além das suas ações em benefício do bem comum. De nada adianta passar a vida inteira nos movimentos religiosos, por exemplo, se as ações para com o semelhante são mesquinhas e avarentas.
Marcas de Outras Vidas nasce a partir de uma serie de transformações na minha vida, aonde fui permitindo a imaginação fluir com naturalidade, aonde conceitos até então desconhecidos vão tomando forma e apresentando um novo olhar para a vida e a morte. Estes conceitos são inseridos involuntariamente, sem pesquisas ou estudos, surgem por pura inspiração, como se alguém estivesse aos poucos relatando sua história e eu transcrevendo, digo isso baseado em duas situações, das quais tenho plena convicção do ocorrido, relato agora estas situações, para que você caro leitor possa entender o ambiente em que esta obra foi tomando forma, volume e sensibilidade.
Primeiro fato: Iniciei esta obra em 2011, tinha em mente o roteiro principal onde uma jovem seria incumbida de, através do relato de sua vida, convencer a um jovem de que sua passagem pela vida terrena teria chegado ao fim. De início escrevi algumas páginas e depois de uma longa parada retomei o projeto. Foi então que o meu notebook começou a travar e desligar constantemente, isso ocorria logo após o equipamento ser ligado, ficando uma tela azul comum quando aquece o processador ou algum outro componente. Tentei várias formatações, verificação de hardware, inclusive levei ao TI da empresa onde trabalho que deu algumas sugestões para tentar solucionar o problema, não tendo sucesso. Num determinado fim de semana em uma viagem utilizei o notebook normalmente e o mesmo não apresentou uma única vez o problema que tanto vinha ocorrendo, ao chegar em casa a primeira coisa a fazer foi ligar o notebook, bastou cinco minutos para a tão conhecida e famosa tela azul aparecer e travar o equipamento. Desliguei e fui descansar. Naquela semana comente a situação com Amanda, minha colega de trabalho, que sabemos tem suas atividades de bruxa, não estava fazendo uma consulta sobre o fato e sim comentando. Ela olhou para mim e disse:
- Tu não vai me chamar de louca com o que eu vou te dizer?
- Eu até sei que tu és meio doida, mas não vou chamar não. – Respondi em tom de brincadeira
- Tem alguém desligando ela pra ti. Ele não desliga sozinho.
- Como assim? Se eu moro sozinho.
- Nunca estamos sozinhos. E você não mora sozinho. Estou vendo ela desligar.
Falando isso deu todas as características da pessoa que segundo ela estava desligando o meu notebook.
- Está bem. E agora? Como faço? – Indaguei.
- Agora são vocês dois que tem de resolver.
- Legal. Muito legal. – risos
Naquela mesma semana na primeira vez que peguei o notebook fui direto ao arquivo do livro, até então não tinha falado muito sobre a Rafaela, personagem principal da obra, apenas tinha citado o encontro dela com Théo. Tomei portanto esta parte do encontro deles e descrevi a Rafaela exatamente como a Amanda falou que era a pessoa que desligava o equipamento. Desde então não desligou mais e dentro de muitas tentativas que fiz em escrever anteriormente e o notebook não desligava eu não conseguia encontrar palavras para continuar, deste dia em diante fluiu de maneira alarmente, no primeiro dia que parei para escrever foram 25 páginas de criação em pouco mais de duas horas. Este ritmo me acompanhou até o término do livro.
Segunda situação: Depois de ter o livro praticamente pronto comecei a imaginar como seria a capa, numa visita à um casal de sobrinhos, Bruna e Nelson, comentei sobre este fato relatado anteriormente e descrevi o que estava imaginando para a capa.
- Bruna eu estou imaginando metade da capa sendo uma imagem da cidade e a outra metade uma imagem celestial, sobreposta a elas uma imagem da personagem de perfil onde parte do corpo estaria na terra e parte no céu, simbolizando a passagem de uma vida para a outra.
- Interessante. Mas se eu fosse o tio não colocaria a imagem da mulher na capa, somente a cidade e o céu. – Opinou a Bruna.
No mesmo instante que ela falou isso, algo caiu sobre o forro bem acima de nossas cabeças, como se alguém tivesse soltado um objeto. Fez um barulho forte. A Bruna então rapidamente disse:
- Melhor deixa-la na capa. – Dando uma forte risada.
E desta forma fui me dedicando, com auxilio da personagem Rafaela na criação deste livro, deixando a imaginação fluir, dando liberdade para meus pensamentos e minhas inspirações.
Marcas de outras vidas é um romance que mostra o quanto é importante termos a consciência que não somos melhores do que ninguém, e que o grande desafio é sermos melhores que nós mesmo no dia anterior, criando assim um circulo de melhorias, que devemos também sempre pensar em fazer o bem, e quando cometemos algum erro a melhor maneira de corrigir é praticando o bem, podemos até comparar a vida com uma conta bancária, se o saldo de sua conta bancária estiver negativo o que precisa fazer para que torne-o saudável novamente? Simples, colocar mais dinheiro. Na conta da vida também é assim, se estamos em débito por causa de nossas atitudes precisamos necessariamente tomar atitudes que se sobreponham aos nossos erros.
Temos uma busca frenética por respostas. Sabem onde elas estão? Dentro de cada um de nós. Se quiseres entender sua existência, tente primeiro te entender, aponte para si mesmo seus pontos fortes e os fracos, tendo como meta a minimização dos erros. Perfeição é algo praticamente inatingível, busca pela sua melhoria e isto já será de grande valor.
Transcrever a história da Rafaela foi encantador. Sentir-se como instrumento  de transmissão de uma mensagem forte, emocionante, comovente é praticamente de  indescritível satisfação e alegria. Reler cada pensamento expresso nestas linhas, navegar nas lições da Rafaela me faz realinhar meus passos, cada dia mais firme e determinado a vencer os desafios que se escondem nas esquinas da vida, que nos pegam de surpresa, nos tiram o chão. Até parece que querem nos testar, para ver até quanto seremos fortes. Parece? Acredito que só não parece como é verdade.
Marcas de outras vidas está te esperando, prepara-se para um encontro. Talvez com você mesmo. Não tem a pretensão de mudar tua forma de pensar ou encarar a vida, mas sim de ter dar uma alternativa de como encontrar a paz interior, de se perdoar e perdoar ou pedir perdão até mesmo para quem já não está mais por perto. O ponto chave? “O amor”.
O que está esperando? Sinta todas as marcas da vida de Rafaela. Quem sabe algumas delas não sejam as tuas também.

O autor.




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