sábado, 1 de junho de 2013

Cadeira de Balanço

Querido amigos, em breve teremos o lançamento do meu segundo livro. Venho deixar a apresentação e o prefácio para vocês terem uma ideia do que vem por ai.




APRESENTAÇÃO


Caro leitor, tome sua cadeira de balanço, sente-se confortavelmente e deixe-se levar pela minha Cadeira de Balanço. Assim como a sua, que você pode simplesmente sentar e ficar descansando, sem pensar em muitas coisas ou parar para refletir sobre algum assunto importante, a minha também pode ser vista desta forma, ler pelo grandioso prazer de poder contemplar um bom livro ou refletir sobre o que cada conto lhe faz lembrar. Tenho certeza de que em algum momento da leitura você dirá: “Isso aconteceu com alguém bem próximo de mim” ou “Esta parece ser a minha história.”
Cadeira de Balanço apresenta contos que relatam histórias supostamente vividas por uma única pessoa. Pelo menos é o que Luz, uma velha senhora, tenta mostrar para seu novo amigo Michel Strass durante a visita dele à sua fazenda. Luz vai ler e comentar os contos que sua pequena escreveu nas aventuras em que viveu mundo afora. Fica um clima de mistério, pois ela não fala quem na verdade era sua pequena, se era filha, neta, sobrinha. Somente fala várias vezes nela. Luz e Michel passam o dia conversando na varanda da casa onde ele a encontrou descansando na sua cadeira de balanço.
Os contos que Luz lê para seu amigo trazem temas importantes, que são constantemente discutidos pela sociedade, todos abordados de forma simples, uma leitura gostosa que deixa o gosto de quero mais.
Exploração Sexual, Bulimia e Anorexia, Bullyng, Violência e por último, mas não menos importante, Violência no Lar, são temas apresentados neste livro. Contos com histórias comoventes, de superação, trazendo à tona também valores esquecidos por muitos: Amor, amizade, perdão, persistência, entre tantos outros.
Tudo isso rodeado por um grande mistério: Quem de fato é a pequena da Luz? E até mesmo podemos perguntar: Quem é Luz? Uma visão, um fantasma ou foi tudo loucura da cabeça de Michel? Ah... Isso meu amigo leitor, você terá de descobrir. O que está esperando? Ainda não pegou sua cadeira?
Agora sim... Está confortável? Então viaje pelos contos de Estela, Clara, Ruth, Silvana e Letícia. Boa leitura!

O Autor.

PREFÁCIO


Foi com satisfação e alegria que recebi o convite de Nivaldo Joaquim para prefaciar seu primeiro livro de contos, Cadeira de Balanço. E é com estes mesmos sentimentos que inicio este prefácio. Imagino que o convite feito a mim não se deva apenas a minha experiência na área de Letras, mas também pelo convívio que tivemos nos últimos 10 anos como vizinhos que éramos e amigos que somos.
Confesso também que foi com surpresa que me deparei com um Nivaldo escritor. Até então eu o conhecia como um bom amigo, um bom pai, como aquela pessoa que sempre tem um conselho amigo para dar, que sempre procura olhar para o lado bom das pessoas e dos fatos. Pensando bem, olhando para trás, agora percebo que ali já havia um contador de histórias, no melhor sentido que este termo possa ter.
Mais surpresa ainda fiquei diante de sua escrita, quando me debrucei sobre os contos que compõem esta sua primeira obra em prosa. Nivaldo consegue tratar de questões muito atuais em cada um de seus contos, todos de alguma maneira voltados para o universo feminino, como os próprios títulos da maioria dos contos sugerem. Além disso, há um fio condutor que nos leva de um conto para o outro e que instiga a curiosidade do leitor para descobrir os mistérios que unificam cada uma das pequenas histórias as quais, finalmente, compõem a narrativa principal, tecida a partir da conversa entre dois estranhos. É essa prática humana milenar, promovida pela linguagem, que vai desfiando para o leitor cada uma das histórias, repletas algumas vezes de aventuras, outras de encontros e desencontros, de esperanças e desilusões, desafiando o leitor a sonhar com os personagens, a rir e a chorar com eles diante dos mistérios da vida e da morte.
Cadeira de Balanço traz consigo também surpreendentes reflexões sobre a vida. Reflexões daquelas que todos nós gostamos de ler e ouvir e que traduzem as alegrias e as angústias as quais compartilhamos por sermos humanos. Tudo isso certamente faz parte do repertório de conselhos de um bom amigo, de um amigo do bem, de um amigo dos bons.

Fabíola Sucupira Ferreira Sell

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