sexta-feira, 28 de setembro de 2012

E se... ?


E se... ?

Vivemos num ritmo exacerbado, não nos alimentamos direito, não dormimos como deveríamos, não amamos como nossos corações pedem. Em nossa volta tudo corre, nada fica parado esperando um retorno para que façamos diferente. O sol não fica parado no horizonte para que os desatentos ou atrasados possam contemplar sua beleza ao entardecer ou amanhecer. Talvez consigamos ver o nascer ou o por do sol amanha. Mas, e se o tempo ficar nublado por muitos dias? E se eu partir antes do novo amanhecer? E se... ?

São tantas variáveis para esta pergunta que jamais encontraremos as respostas corretas. Mas de todas uma é inquestionável: O “e se...?” pode não acontecer.

Então deixamos de dar um abraço demorado, um beijo molhado. Deixamos de rever nossos amigos e tantos outros entes queridos. Fizemos nossas escolhas, colhemos nossos frutos, sejam de frustrações ou alegrias.

De nada adianta depois questionar “E se?”, a decisão foi tomada, a pedra lançada e talvez a oportunidade perdida. A única coisa a ser feita, caso o resultado não tenha saído a contento, é em uma outra possível oportunidade não perder tempo e refazer a história.

Outro dia um amigo me convidou para um evento, uma feijoada que o ajudaria financeiramente na luta pela vida, pois vinha de uma longa jornada após um grave acidente, eu até confirmei, mas naquela semana me surgiu outro compromisso e eu disse: “João desta vez eu não irei, mas não faltará oportunidade” e agora eu digo: faltará sim, pois ele partiu. Estou lamentando? Não. Somente relembrando que perdemos oportunidades, perdemos momentos, pois confiamos no “E se...?” e ele pode não acontecer.

Não perca seus momentos, decida por você, acredite nos seus sonhos e busque sua felicidade. Não confie no “E se...?”, confie no seu coração.

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